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A BATALHA PELA SUA ADORAÇÃO

13:24 Postado por Luciano Pedroza
A BATALHA PELA SUA ADORAÇÃO

1 O REI Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia.
2 Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitães, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
3 Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
4 E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
5 Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
6 E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
14 Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
15 Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
17 Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
18 E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.

Quando se trata de adoração é um imenso prazer meditar, escrever e compartilhar sobre o assunto, pois isto queima no meu coração.
Há muito tempo esta história narrada pelo profeta Daniel tem me alertado e desafiado em alguns aspectos que pretendo expor nestas poucas linhas.
Em primeiro lugar entendo que a adoração é o objeto de maior desejo no mundo espiritual. Quando o Lúcifer, antes mesmo de ser tornar Satanás, quis usurpar a posição soberana de Deus, não era apenas o trono que ele almejava, mas os status que isto lhe proporcionaria. Isto é, a veneração dos demais, o reconhecimento, a posição de destaque, a glória que é devida somente ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.”(Is.14:13,14)
Por causa desta obstinação e rebelião, Lúcifer perdeu o resplendor de querubim ungido e a Bíblia diz que ele foi precipitado no reino dos mortos, no mais profundo dos abismos. No entanto, no decorrer da História, suas tentativas de seduzir a humanidade a adorá-lo permanecem, porque desta forma além de alimentar seu orgulho maligno também estará desfazendo o propósito original de Deus em relação aos homens.
No texto da nossa meditação de hoje, observamos mais uma empreitada diabólica para desviar o foco do único Deus que é digno de ser adorado.
O rei Nabucodonosor, envolvido numa vaidade satânica gerada pelos bajuladores, “pedras-de-tropeços” dos seus auxiliares, constrói uma imagem de escultura gigantesca para que todo o Império Babilônico adorasse, inclusive os filhos de Deus exilados naquele lugar.
E o que me chama atenção, e pretendo fazer o mesmo com os músicos ou os que gostam de música, é que o start, a forma de atrair todos os povos, nações e línguas àquela sessão idólatra seriam os sons emitidos pelos instrumentos musicais, isto é, a própria música. Quando todos ouvissem os sons dos instrumentos deveriam se prostrar diante daquela estátua, mas sabemos que o ídolo nada é, mas por trás daquele objeto entidades espirituais estão de braços abertos para receberem seus pratos principais: o louvor, a adoração, a veneração dos homens (1 Cor.10:19-20).
O tempo passa, mas a história se repete. Os ídolos continuam sendo levantados nos nossos dias. Muitos deuses (com “d” minúsculo mesmo) continuam sendo promovidos e conseguem seduzir as multidões, mudando a direção do louvor e adoração que pertence somente ao Deus Todo-Poderoso, tomando-os para si. E percebo que a forma mais eficaz e envolvente de fazer isso é através da música.
Os ritmos, com melodias e às vezes alguma harmonia, têm se juntado para conduzir as criaturas de Deus a se prostrar aos deuses promíscuos da pornografia, prostituição e toda sorte de impureza sexual. O que dizer dos modismos implantados pela cultura de massa, como: as lambadas, forrós, calipsos e muitos outros, que impõem a sensualidade como um verdadeiro culto. Sem dizer da influência da feitiçaria nua e crua cantada e badalada na música baiana (com todo respeito ao povo da Baía), rotulada como cultura nacional. Poderia ficar muitas horas descrevendo outros pecados, tal como a rebeldia, difundido pelo rock alucinante das bandas nacionais e internacionais, ou a violência de algumas letras do funk das favelas do Rio de Janeiro ou do hip-hop, mascarado de denuncista dos subúrbios de São Paulo.
Embora seja um assunto completamente espiritual, os fatos são tão explícitos atualmente, que não é mais necessária muita revelação para ver essas coisas.
Assim como o Diabo tem investido nos seus propósitos, Deus tem feito muito mais, na verdade Ele já fez tudo para garantir que os Seus filhos, os verdadeiros adoradores tenham total liberdade e não errem o caminho que os levem ao lugar onde devam se prostrar, no Santo dos Santos – enviou Jesus como mediador entre Deus e os homens.
Finalizando a meditação, quero ser como os três jovens Mesaque, Sadraque e Abede-Nego, custe o que custar, eu não me prostrarei aos ídolos deste mundo, a minha adoração será somente do Senhor Altíssimo, o meu Deus. Creio que a verdadeira adoração não é a de lábios inconseqüente e muitas vezes inconsciente, mas aquela que pode ser provada por atitudes, principalmente nos momentos difíceis, diante das fornalhas ardentes que querem nos lançar.
Veja se você se lembra deste cântico:
“Eu te louvarei Senhor de todo meu coração
Na presença dos deuses a ti cantarei louvores”.

Fique na Paz de Deus.

Luciano Pedroza.
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